Horrível painel do Kicks indiano

Eu até estou acostumado ao acabamento espartano e muitas vezes feio que a Nissan aplica a seus carros. De certa forma é a perfeita expressão de carro japonês, prega pela simplicidade, funcionalidade.


Mas este painel do Kicks indiano supera tudo que eu tinha visto de mau gosto até hoje. A bem dizer da verdade, o Kicks indiano utiliza a plataforma CMF da Renault, e o nosso Kicks utiliza a plataforma V, de forma que acabam sendo carros bem diferentes.


E o Kicks na Índia está fazendo feio, vendendo praticamente nada. Lá a Nissan ainda compete consigo mesma, pois vende carros de sua segunda linha, a Datsun, que são carros ainda mais simples e baratos.


Só agora a Nissan começa a falar em oferecer câmbio CVT no Kicks. Mas com a crise que a empresa enfrenta, as plantas da Nissan na Índia são as primeiras candidatas a cortes e downsizing, e devem fazer parte do programa de 12.500 cortes que a Nissan tenta implementar. Até no México fala-se em corte de quadro de funcionários. Por aqui no Brasil, nada se sabe, mas eu apostaria que a fábrica da Nissan na Argentina, que exporta para cá a Frontier, pode ser também um alvo de corte e downsizing.

Esse painel é utilizado no Captur.

As versões dos Kicks nacionais são mais palatáveis

Medonho mesmo lembra painel de chevrolet...mistura de prisma com onix e montana..aff...

Tempos atrás eu li algo sobre como os fabricantes adaptam os carros para o mercado, no oriente eles gostam de carros coloridos, bancos com várias cores etc e não estão nem ai para o volante, no Brasil o consumidor quer um painel e volante bacana e interior sóbrio com poucas cores, nessa matéria li também o porque a Nissan não trouxe o Sentra 1.8 para cá, somos o único país com o 2.0 pq falaram que só aqui no Brasil a família lota o carro com 5 pessoas, bagageiro cheio e desce e sobe a serra no fim de semana, não sei se é só aqui, mas faz sentido.

De qualquer forma, o que mais me estranhou nesse painel é o motor chegar só a 5500rpm.

pois é. ralfetas, esse conta-giros parece bem estranho mesmo, em que pese serem raros os momentos que a gente utilize rotações acima de 5.000 rpm.

Eu imagino que tal limitação tenha a ver com busca de economia de combustível.

Porque da Índia, a única referência que eu tenho são aquelas imagens de ruas de Nova Delhi apinhadas de pedestres, bicicletas e motocicletas, com os carros presos nestes congestionamentos.