Nissan Kicks é lançado no México com motor 1.6 de 118 cv e preço equivalente a R$ 49,3 mil

Nissan Kicks é lançado no México com motor 1.6 de 118 cv e preço equivalente a R$ 49,3 mil

A Nissan inicia nesta semana no México as vendas do crossover Kicks. Produzido localmente na fábrica de Aguascalientes (a mesma que monta Sentra, Note, Versa e March), o modelo estreia sendo oferecido em quatro versões de acabamento (Sense, Advance, Exclusive e Bitono) com preços que variam de 283.900 pesos (R$ 49.300) a 353.700 pesos (R$ 61.450).

O motor é o conhecido 1.6 16V com 118 cv de potência (no brasileiro são 114 cv) e 15,2 kgfm de torque máximo, associado ao câmbio manual de cinco marchas (opção ainda não oferecida no Brasil) ou automático CVT.


Desde o modelo de entrada, são de série itens como ar condicionado, freios ABS com EBD, duplo airbag, direção assistida, vidros elétricos, partida sem chave, assiste de subidas, rack de teto, sistema de som com MP3, CD e Bluetooth, entre outros. O modelo Advance acrescenta volante revestido em couro, luzes diurnas de LED, sensor de ré e rodas aro 17″, enquanto o Exclusive traz a mais seis airbags, ESP, controle de tração, bancos em couro, sistema de entretenimento com tela de 7″ e câmera com visão em 360º.



Kicks no Brasil

Vale lembrar que mesmo produzido no México o Kicks chegou primeiro ao Brasil, graças à fabricação de um lote exclusivo ainda em abril. As vendas foram iniciadas na primeira semana de agosto, coincidindo com a realização da Olimpíada Rio 2016 – evento patrocinado pela Nissan. Por aqui a única versão disponível até o momento é a SL, ao preço de R$ 89.990.



Fonte: http://carplace.uol.com.br/nissan-kicks-e-lancado-no-mexico-com-motor-1-6-de-118-cv-e-preco-equivalente-a-r-493-mil/

Abraços,

NOssa que diferença de preço daqui.Imagina ele custando isso aqui venderia umas 3 vezes ou mais o que vende hj....

Quanto custa um iPhone lá fora?

Este é o resultado de um Estado que nos afunda em impostos somado ao elevado custo de produção no país e a alta margem de lucro que as montadoras nos impõe.

Todos os automóveis importados poderiam ser vendidos muito mais baratos do que realmente são mas aí iriam interferir negativamente nos produzidos aqui sujeitos ao famigerado "Custo Brasil".

Reza a lenda que o empresário Sérgio Habib, quando trouxe a marca JAC para o país pretendia vender os carros por pouco mais da metade do que efetivamente foram comercializados. Forças ocultas teriam-no impedido. Claro que não sei a estória procede. Foi apenas o que ouvi dizer tempos atrás mas acho perfeitamente possível.

Em meados dos anos 1990 trabalhei para um grupo em minha cidade que possuíam além de uma transportadora e uma loja de departamentos uma concessionária Lada. Segundo meu gerente, um Laika chegava ao país ao custo de R$2.000,00. Isso mesmo, dois mil reais. Depois de todos os custos e impostos o carro saía da concessionária por uns R$13.000,00.

Ah sim. Este preço na matéria é da versão basicona. A top sai ao equivalente a R$61k.

E lambam os beiços. Estes preços são levemente superiores ao HR-V mexicano. Aqui o Kicks é 10k mais barato.

Que "sorte" a nossa, não?

Não é só imposto não. Até porque carros fabricados no Brasil, pagando todos impostos nacionais, são exportados para vizinhos como Argentina e vendidos mais baratos por lá.
Carro sempre foi caro, mas houve uma "bolha" na última década. Crédito fácil e consumidor mal educados são os fatores principais. Diria que 90% dos consumidores não olham o valor do carro, mas sim se a "prestaçaum" cabe no bolso.
Fato igual ocorreu com os imóveis, que tiveram uma supervalorização por conta do crédito farto na praça. Lei básica de oferta e demanda.
Um belo exemplo era o VW Golf no lançamento, que, tendo o valor convertido, ficava até mais barato que o vendido na Alemanha.

Não Diego. Produtos nacionais destinados a exportação são isentos de uma penca de impostos nacionais. Pagam apenas alguns poucos. Não se pode exportar tantos impostos. Somente assim nossos produtos são viáveis lá fora. Isto somado ao câmbio, com a nossa moeda sempre desvalorizada internacionalmente.

Obviamente a elevada carga tributária não é a única causa dos inflados preços das mercadorias nacionais. Mas é a maior.

isso, não são os impostos que atrapalham o preço de exportação.

e sim o custo da mão-de-obra brasileira, que tem baixa produtividade.
e também questões de infraestrutura de transportes.

Exportar carros, para o Brasil, só se for para alguns países vizinhos, que tem mercado consumidor bem pequeno.

WilsonM escreveu:isso, não são os impostos que atrapalham o preço de exportação.

e sim o custo da mão-de-obra brasileira, que tem baixa produtividade.
e também questões de infraestrutura de transportes.

Exportar carros, para o Brasil, só se for para alguns países vizinhos, que tem mercado consumidor bem pequeno.

Eu me assustei com o destaque de impostos da Lei da Transparência na nota fiscal de compra do meu Kicks, olhe na sua e conta o que tem lá. Baseado na tabela IBPT, na minha nota, quase 55 mil do valor do veículo é tido como imposto. Se isto realmente estiver correto acredito que nossos impostos estão bem altos mesmos. Com certeza o importado paga mais imposto que o nacional, isso até para incentivar a produção no país.

Metade, ou quase metade do preço final de carros no Brasil é imposto

eu nunca consegui chegar a uma conclusão sobre qual o valor do imposto, mas grosso modo eu diria:

ICMS 18%, IPI 15%, PIS 3,65% e uns 10% de CSSL/IRPJ.

complica um pouco mais porque alguns impostos são cumulativos ao longo da cadeia produtiva. Alguns impostos estão no preço final mas não são dependentes do volume de produção, como IPTU e taxas de licença de funcionamento. Selos de certificação como Inmetro também custam.

E aquele monte de coisa sobre a folha de pagamento geralmente não são citadas, como INSS, imposto sindical, FGTS.

E aí tem impostos sobre energia elétrica e novamente impostos recolhidos sobre outras atividades das empresas, por exemplo impostos sobre alimentação a funcionários, serviços de limpeza/conservação/manutenção e impostos sobre itens de consumo.

E eu considero que como o governo tributa consumo (seu imposto de renda) e poupança (seu dinheiro aplicado), isto também deveria entrar na conta.

Dependendo da abordagem, talvez até 50% do preço ser imposto pode ser até conservador.

Imposto é meio que redistribuição de renda. Quem compra carro no Brasil é a parte mais rica da população. Mas o imposto que recolhemos na compra de um carro não tem como reverter para os próprios donos de veículos, já que falta dinheiro em coisas essenciais como saúde, educação e previdência.

Aí é que a porca torce o rabo, porque temos de pagar pedágios nas estradas, ou enfrentar asfaltamento digno de off-road, falta de investimento em infra-estrutura, que nos leva a imensos congestionamentos diários, que nos faz desperdiçar gasolina/álcool, que outros impostos.

De quebra, inda tem IPVA.

Ola
Com relação a cavalaria 114 cv / 118 hp

Temos:
Ficha Técnica no Mexico: Potencia 118 hp a 6.300 rpm
Ficha Técnica no Brasil:   Potencia 114 cv a 5.600 rpm

1. Fator ... os mexicanos mediram a 6.300 rpm .. esticaram mais um pouco
2. Fator ... diferença em medição CV x HP
2.1. Os 114 cv do brasileiro = dariam 112,44 hp do mexicano
2.2. Os 118 hp do mexicano = dariam 119.6 cv do brasileiro
3. A diferença de medição em rotação mais alta, 700 rpm, ou seja a 6300 rpm dariam essa diferença de 114 cv para 119,6 cv ????

No meu entendimento apenas mediram em condições e rpm diferente lá no méxico.
Ou seria alguma coisa relacionada a legislação brasileira, que provocou a nissan a alterar o mapeamento do motor para atender normas de emissão de poluentes ?