Grandes marcas que devem desaparecer

A quarentena por conta da pandemia deve ajudar a acabar com uma série de marcas com as quais estivemos acostumados. Algumas destas marcas já estavam em dificuldades anteriormente, e a pandemia pode ter sido a pá de cal.

A primeira empresa que me vem a mente, é Livraria Saraiva. De longa data o setor de livrarias vem enfrentado problemas de queda nas vendas. As vendas estão muito concentradas no varejo on-line, a Amazon é o maior expoente deste fenômeno. Não tenho dados, mas mesmo a venda de e-books me parece andar bastante devagar. E some-se a isto tudo que cada dia lemos menos livros. Ou seja, estamos vendo o fim das livrarias físicas.

Algum tempo atrás, li a notícia de que a locadora de carros Hertz estaria em processo falência nos USA e Canadá. A empresa já esteve no Brasil alguns anos atrás, tendo sido adquirida aqui pela Localiza. Aqui no Brasil as locadoras de automóveis aplicam um modelo de negócio diferente, em que elas ganham muito dinheiro vendendo os carros semi-novos no mercado, talvez mais até do que em receita de locação de veículos. E, de quebra, ainda usufruem do benefício da depreciação acelerada, o que permite economizar um bom dinheiro em impostos.

A LATAM, empresa aérea, também pediu recuperação judicial nos USA. A LATAM nasceu da fusão da brasileira TAM com a chilena LAN. Com redução de 95% em seus vôos em abril passado, a empresa já havia informado a decisão de demitir cerca de 1.400 funcionários.

Um ícone brasileiro no ramo de restaurantes, a Fogo de Chão anunciou 436 demissões no Brasil. O setor de bares e restaurantes é extremamente sensível a quarentena, já que o estoque de produtos é perecível, ao mesmo tempo em que tem altíssimos custos de mão-de-obra. Ainda não dá para cravar que a Fogo de Chão irá fechar, mas possivelmente o setor será totalmente reconfigurado, com novas marcas surgindo.

A rede de cinemas norte-americana AMC deve ser outra a beira da falência. Fechadas por longo tempo, vão acabar sucumbindo as facilidades dos aplicativos de streaming, como Netflix, Amazon Prime, HBO GO. Aqui no Brasil, imagino que a rede Cinemark possa estar passando por situação similar, enquanto a empresa lançou um programa de demissão voluntária. As salas de cinema só conseguiriam sobreviver, creio, se conseguissem manter exclusividade na exibição de blockbusters. Porém, convenhamos, não tem produção de filmes em Hollywood em volume suficiente para manter as salas cheias, ao mesmo tempo que empresas de streaming estão conseguindo lançar produções próprias que captam expectadores a rodo.

Estas são apenas algumas das grandes marcas e empresas com as quais me habituei e me lembrei, mas posso ter esquecido de outras.

Esses dias noticiaaram a falência de Avianca também.

É outra empresa que já estava em dificuldades bem antes dessa pandemia (que dizem fabricada, ou não. mas aí já é outra história).

Ah..certamente irá sumir ...falir...etc...se as grandes não conseguem se manter as médias..piora..as pequenas somem...cenário de um mundo que nem sempre o que se ve é realmente o que achamos...nem sempre aquela empresa que todo mundo investe achando que seria top...que está estruturada...deve até a raiz....hj eu não faria investimento em bolsa justamente por isso..depois estoura a bomba e qdo vc ve vai junto com a empresa. Pior cenário impossivel ...ano perdido e os proximo 4 anos se tudo correr bem irá só pra recuperar perdas..isto as empresas que não falir antes.

Também acho muito arriscado investir em bolsa, uma boa parte do que poupo eu deixo com profissionais do mercado, que fazem a gestão para mim.

Mas ainda assim gosto de acompanhar notícias do mundo corporativo. Pelo menos, eu acho que ajuda a evitar que a gente entre em roubadas, até como consumidor.

Mas ainda assim, acho que investir na bolsa dá muito resultado. Não estou milionário, ainda não dá pra viver da renda de bolsa. Problema aqui no Brasil são as eternas crises que vivemos, se nos últimos 10 anos tivessemos tido estabilidade acho que hoje eu estaria plenamente feliz e aposentado.