Comparação CVT Sentra x Honda FIT

Tive a oportunidade de dirigir um FIT 1.5 CVT 2016(sem marchas simuladas, igual ao Sentra) e pude comparar o comportamento com o do meu Sentra (B-17 SV).

O que chamou mais atenção foi a rotação do motor na arrancada (mesmo de leve). No Sentra, a RPM fica em 2000 até a velocidade aumentar e vc alivia um pouco o acelerador e a rotação cai e a velocidade continua aumentando.

No Fit, a impressão é que o câmbio "cola" mais (traciona mais na arrancada), pois mesmo pisando de leve a moderado, a RPM não passa de 1500 RPM. Só vai para 2000/2500(ou mais) se vc pisar mais fundo e a aceleração é mais vigorosa.

Obviamente, respeitando as diferenças de cada carro, principalmente do motor, o Fit causou uma impressão muito positiva de dirigibilidade mantendo as rotações bem mais baixas que a do Sentra.

O Sentra poderia ter um comportamento assim já que tem bastante torque em baixas rotações.

os engenheiros da Honda fazem motores como ninguém, mesmo de menor cilindrada eles geram bastante potência.

uma diferença que vivi com um honda automático é que a troca do fluido do câmbio automático do Honda pede trocas muito antes do que o da Nissan.
E interessante sua percepção sobre a rotação do motor, meu Civic sempre foi girador.

Pois é, mas não faz sentido o Sentra com muito mais torque, o câmbio ficar esgoelando o motor. Claro que isso não tira o brilho do carro, que anda bem mais que o Fit.

O Fit troca o óleo do CVT a cada 2 anos/40.000 km
O Sentra, a troca varia de nunca a cada 100.000km (depende do humor do "consultor" da CSS).

O Civic acho que não era CVT, correto?

meu Civic era 1.7 automático convencional, a questão da troca deve ser por conta do conversor de torque que exige mais do fluido.

WilsonM escreveu:meu Civic era 1.7 automático convencional, a questão da troca deve ser por conta do conversor de torque que exige mais do fluido.

Acho que é exatamente o oposto, o Fit usa CVT com embreagem de discos imersos em óleo, enquanto o Sentra usa conversor de torque... Talvez o conversor exija mais de giro inicial para gerar pressão o bastante para a partida...

Por outro lado, eu raramente arranco com meu Sentra acima de 2000RPM, só quando quero uma arrancada mais vigorosa é que piso um pouco mais e ele vai aos 2500-2750RPM, mas é pouco comum para meu estilo...

O Fit novo (2016) usa o CVT convencional (sem simulação de marchas) com conversor, se não me engano o mesmo câmbio do City e do HRV (com simulação de marchas).

Os antigos (2004) é que usavam embreagem banhada a óleo e que dava muito problema.

Eu também evito passar de 2000RPM no Sentra inclusive para melhorar o consumo.

Considero equivocada (para não dizer nula) a política para troca do óleo do CVT da Nissan. Ao meu ver está correta a Honda. 40.000km é meio que um consenso para quase todo tipo de câmbio automático.

Quanto ao melhor comportamento do Fit nas arrancadas há de se considerar também o próprio peso do carro. O Fit tem um motor menor, é verdade, mas é muito mais leve. Mas ainda assim confesso que estou tão surpreso quanto o Wilson. Motor Honda sempre foi girador. Torque em baixa nunca foi o forte dele.

No final das contas, o que me agradou bastante no Fit foi o fato do CVT trabalhar com giros mais baixos em várias situações. E o contraditório é que essa calibragem do CVT da Honda casaria muito bem com o motor do Sentra que tem muito torque e em 99% do uso não precisaria passar de 2000 RPM.

Quando questionei sobre a troca de óleo do CVT na oficina da Nissan, sabe o que me responderam? Não se preocupe! Provavelmente você vai vender o carro antes de precisar fazer a troca.

limafabioh escreveu:...
Quando questionei sobre a troca de óleo do CVT na oficina da Nissan, sabe o que me responderam? Não se preocupe! Provavelmente você vai vender o carro antes de precisar fazer a troca.

Que resposta singela e meiga. Cheguei a ficar emocionado!!!

Deixa a bomba estourar na mão do próximo otário - traduzindo

São detalhes assim que revelam o nível de atenção e cuidado dispensados ao público consumidor por parte das montadoras.

No tocante,a essa questão de performance dos carros,já tive a oportunidade de dirigir,um honda fit 1.5 cvt (não é tão novo,como esse que vc dirigiu, é do meu amigo,na ocasião não perguntei o ano,suponho que esteja compreendido entre 2012/2014),e a impressão foi péssima,muito barulho na cabine interna,sem falar que tem aquela maldita sensação,como se o carro estivesse patinando,quando se exige um pouco mais do acelerador...conclusão:provavelmente,estão fazendo uma reprogramação do cvt,para os novos fits,(tendo em vista,que vc dirigiu o fit/2016),tal como fizeram nos novos versas e marchs)a questão  é :teria como fazer essa reprogramação do cvt,junto as css,para todos os carros mais antigos ??sinceramente,acho que sim!! já demostraram que eles tem knowledge,haja vista os novos versas/marchs,no entanto,acho extremamente difícil,que eles o façam,por livre e espontânea vontade,talvez,isso só aconteceria,caso ocorresse milhares de reclamações a respeito,e mesmo assim, é bem provável,que eles arrumassem um jeito de cobrar por esse serviço,um valor escorchante que dissuadiria qualquer um, em fazê-lo.
Por fim,ínumeras variáveis,estão relacionadas a uma boa performance do carro,sendo assim,não podemos desconsiderar,que o modelo,que vc dirigiu,era relativamento novo,isso implica,em óleo do câmbio que certamente não encontrava-se degradado,associado a mínima perda da taxa de compressão/regulagem ainda correta do motor...enfim,são tantos fatores,e o resultado disso...uma boa resposta do carro,tal como vc sentiu!! carro é um sistema,tudo tem que trabalhar integrado,de nada adianta,um câmbio bom,se o motor estiver com problemas,portanto,deve existir uma perfeita afinação,entre motor e câmbio,somente assim,teremos,o melhor resultado possível,para todas as faixas de giro do carro.