Óleo para CVT (Troca)

Olá pessoal bom dia esta na hora de eu fazer a troca de óleo do câmbio CVT do meu Sentra a minha dúvida é tenho que trocar só o óleo ou tem alguma coisa mais tipo filtro juntas etc... Outra dúvida ouça falar no óleo da Lancer para o câmbio CVT do Sentra isso é verdade funciona mesmo ou é tipo um óleo segunda linha porque aki em minha cidade a diferença de preço é brutal mesmo em concessionária o valor do óleo Sentra sai a 116 pila enquanto que o da Lancer sai por 40 pila então a diferença é muito grande.

usando o JF4 da Mitsubishi tenho ouvido relatos variados.

mas acho que se você fizer uma única troca simples, prepare-se para que as trocas posteriores sejam feitas a intervalos bem menores, entre 25.000 e 40.000 km. Só pra comparar, a primeira troca geralmente o pessoal tem feito perto de 100.00 km, já que muita gente desconhece o procedimento, ou só troca quando percebe algum problema.

junta do carter do cvt geralmente o pessoal reaproveita a original.
fluido do trocador de calor e o-ring todo mundo troca.
o filtro do carter até tem gente que reutiliza.

Entrei em contato com a cc mit em SCB na Rudge Ramos o valor do filtro de cartucho é r$ 63,00 e a junta do cárter r$ 164.00 o restante eles não tem, é preciso ir pessoalmente para encomendar.

Finalmente fiz nova troca agora com Valvoline. Foram 8L aplicados em duas parciais de 4L cada. A novidade é que fiz a drenagem eu mesmo por sucção (comprei uma bombinha manual no ML).

Na primeira parcial já notei que o fraco zunido que vinha ouvindo desapareceu. Se manifestava em alta rotação com o câmbio quente. Na segunda a coisa melhorou ainda mais. Vamos ver como o Valvoline se comporta a longo prazo.

Na dirigibilidade notei ganho de resposta em baixa velocidade e rotação. Não testei ainda na pista em alta.

Paulo vc já substituiu os filtros se sim com quantos km?

Troquei sim. A seis meses ou uns 15k atrás. Na época usei o óleo Lubrax/Mit J4.

Quantos km ta seu sentra

117k bem rodados

117k km não é nada para um bom carro nos dias de hoje. Estava assistindo outro dia um video de uma loja de carros usados no Canada, não tinha nenhum carro com menos de 100k, e todos pareciam muito bem, tinha até uns Sentra CVT. No Canadá neva muito e mesmo enfrentando todo o sal que as prefeituras despejam na cidade não se vê nenhum carro ruim com esta km. E no Canadá as pessoas andam muito de carro, por causa do clima e por causa das distâncias.

lá no video não vi nenhum carro com motor pequeno, tudo acima de 2 litros. Certamente carros para mais de 300k km.

A tempos venho pesquisando sobre fluidos CVT mais apropriados para o nosso carro. Minhas maiores dúvidas pairavam sobre a viscosidade.

Analisando várias especificações pude observar vários aspectos importantes e curiosos sobre diversas marcas e tipos de fluídos que se dizem compatíveis com NS-2 ou NS-3:

A primeira conclusão que se chega é que o NS-3 parece ser mais "fino" mesmo do que o NS-2. Deve cair muito bem no B17. No B16 não sei, talvez sim talvez nem tanto:

Viscosidade cinemática a 40ºC:
NS-2 - 32,6mm2/s
NS-3 - 25mm2/s
Valvoline CVT - 32,9mm2/s
ELFmatic CVT - 33,8mm2/s
Motul CVTF - 34,3mm2/s
Febi Bilstein CVT - 34mm2/s

Viscosidade cinemática a 100ºC:

NS-2 - Informação não disponível
NS-3 - Informação não disponível
Valvoline CVT - 7,2mm2/s
ELFmatic CVT - 7,2mm2/s
Motul CVTF - 7,2mm2/s
Febi Bilstein CVT - Informação não disponível

Fora os originais Nissan todos os outros parecem estar muito mais para o NS-2 do que o NS-3, muito embora afirmem ser compatíveis com o segundo. Pode cair por terra também a desconfiança em relação do Valvoline ser fino demais para o CVT do B16. Não parece.

Uma pena tanto a Nissan quanto a Febi não disponibilizar maiores informações sobre a viscosidade a 100ºC, que é a que mais interessa. Embora a apresentada na temperatura mais baixa nos dê uma boa pista.

Fichas dos diferentes óleos apontam métodos de medição de viscosidade diferentes (ASTM, cSt, DIN51562). Embora todas apontem valores bem próximos não sei se afetam os resultados de maneira considerável.

Não achei informação alguma sobre o Lubrax/Mit.

Embora a Nissan (Brasil) diga que sim não sei se aplicaria NS-3 no meu B16. Nem o inverso; para o B17, melhor se ater ao NS-3.

Fontes:
http://www.flagshiphawaii.com/msds/Alphabetical%20by%20Manufacturer/nissan_cvt_ns-2.pdf
http://www.findmymsds.com/nissan/pdfs/99998-CVTNS3-E.pdf
http://www.lubadmin.com/upload/produit/fichepdf/lang_6/8833.pdf
http://www.mekaconsul.com/pdf/Multi_CVTF_(GB).pdf
http://s7d9.scene7.com/is/content/GenuinePartsCompany/1465553pdf?$PDF$
http://content.valvoline.com/pdf/cvt_fluid.pdf

WilsonM escreveu:117k km não é nada para um bom carro nos dias de hoje. Estava assistindo outro dia um video de uma loja de carros usados no Canada, não tinha nenhum carro com menos de 100k, e todos pareciam muito bem, tinha até uns Sentra CVT. No Canadá neva muito e mesmo enfrentando todo o sal que as prefeituras despejam na cidade não se vê nenhum carro ruim com esta km. E no Canadá as pessoas andam muito de carro, por causa do clima e por causa das distâncias.

lá no video não vi nenhum carro com motor pequeno, tudo acima de 2 litros. Certamente carros para mais de 300k km.

Com certeza km nem é nada..minha outlander (V6) ta com 175.000 km e ronrona muito silenciosa..nenhum barulho interno , nem vazamentos nem nada....motor bem cuidado teria rodar pelo menos uns 300.000 km ....mesmo sem ser V6....e cambio durar pelo menos isso sem problemas maiores...

Oi, pessoal!

Antes de mais nada, obrigado pela generosidade de informações aqui no clube.
Tenho um Sentra S 2012 com 34.000km. Sabem me dizer a vida útil em tempo do óleo do CVT? Tenho percebido um zumbido quando eu deixo de acelerar o carro. Será que é do cambio? Obrigado!

PS: Tem alguém de Porto Alegre aqui que possa indicar uma oficina?

thomaserh escreveu:Oi, pessoal!

Antes de mais nada, obrigado pela generosidade de informações aqui no clube.
Tenho um Sentra S 2012 com 34.000km. Sabem me dizer a vida útil em tempo do óleo do CVT? Tenho percebido um zumbido quando eu deixo de acelerar o carro. Será que é do cambio? Obrigado!

PS: Tem alguém de Porto Alegre aqui que possa indicar uma oficina?

Olá Thomas, sou de POA também. Com a km do teu carro, dificilmente haveria necessidade de troca do fluido do CVT, caso esteja no nível. Meu carro está com 125k km e já fiz 3 trocas parciais, sempre compro o fluido na MIT e levo no meu mecânico, é uma operação relativamente simples tendo alguns cuidados. A primeira troca fiz aos 75k km de forma preventiva, até hoje nunca zuniu. A próxima será completa, com abertura do cárter e troca dos filtros. Se quiser alguma dica me chama em MP que podemos conversar no whatsapp.

Olá a todos !
Procurei sobre o tema no fórum e não encontrei nada específico.
Decidi, independente de opiniões, substituir o óleo de câmbio do Sentra 2013 (B16) e o filtro. Está com 56k rodados.
São de 5 a 6 litros (parcial), sem desmontagem.
Tive informações de que o óleo original (NS-2) da Nissan é compatível com o da Mitsubishi, sendo que desta última o valor do litro é bem menor.
Isso procede ?
Obrigado !

Obrigado pelo pronto retorno, Wilson.
Eu já havia lido atentamente esse tópico sugerido.
No entanto, não há quaisquer especificações técnicas de ambos os óleos para que se possa fazer um comparativo.
Numa tradicional empresa especializada em câmbios automáticos no bairro da Lapa, São Paulo, o proprietário me disse que o da Mitsubishi é, tão somente, compatível, mas que tem uma durabilidade muito menos no CVT do Sentra.
Como o risco é alto, tem que se ter muita precaução.

bem o câmbio do Lancer e do Sentra é absolutamente o mesmo, mas realmente há quem tenha tido ressalvas com o JF4 da Mitsubishi.

Outra opção barata seria o Valvoline CVT.

Mas eu também sou favorável ao uso do fluido da Nissan NS-3, talvez Motul ou Febi também no mesmo nível. Fique atento também que é impossível esgotar todo o fluido antigo, já que a maior parte fica presa dentro do conversor de torque, então qualquer troca simples você tem mistura de fluido novo e velho, o que compromete a durabilidade do fluido.

Uma possível solução seria fazer um flush de 2 trocas consecutivas com fluido tipo Valvoline (mais barato) e uma terceira troca na sequencia com um fluido caro como o NS-3.

rinluiz escreveu:Amigos,

Realizei recentemente a troca do óleo do câmbio CVT do meu B16/2012, inclusive realizei a troca dos filtros e limpei a bandeja do cárter. Não tinha vestigo de metal (QUE BOM !), só mesmo um pouquinho de borra, nada que seja preocupante.
Junto aproveitei pra troca o óleo do motor, filtros de óleo e ar do motor e ar condicionado e realizei a limpeza do TBI, que estava bem sujo e utilizei o car80.
Realizei todos os procedimentos, conforme as dicas e vídeos postados aqui no fórum. Tomei todo o cuidado para que não houve nenhum desvio.

Pois bem, acontece que após realizar essa geral o carro teve um aumento na rotação do motor, antes a 80 km/h a rotação ficava perto de 1500 rpm e agora tá em torno de 1800 / 1900 rpm e o consumo aumentou na estrada fazia 15 km/l agora tá fazendo 10,4 km/l. Pra sair com o carro o giro está indo a 2000 rpm e tá demorando muito pra desenvolver. Ele tá meio que patinando.
Eu passei o "scaner", aquele da china, com o torque pro para saber se havia alguma falha na central, mas não tem nada.
Realizei o procedimento de reset, que tem aqui no fórum, do cvt e não adiantou também. Fiz isso umas 3/4 vezes.

Dei uma olhada no fórum a procura de algo parecido e não encontrei. Irei realizar a limpeza de bico e a troca das velas na semana que vem pra vê se muda alguma coisa, mas creio que não vá melhorar. Estou ficando meio decepcionado.

Alguém mais já passou por isso ?

Depois de duas trocas parciais estou usando o Valvoline CVT agora. Antes usava o Lubrax/Mit e também notei aumento de rotação por parte do motor com o óleo americano. Não tão expressivo mas notei. Na estrada a 100km/h por exemplo a rotação se mantinha na casa dos 1900rpm agora está a 2000rpm. Mesmo dirigindo pela cidade qualquer pisada no acelerador eleva mais a rotação do que antes.

Só que no meu caso considero isto tudo até benéfico. Antes sentia que o CVT meio que teimava em manter as rotações mais baixas. Baixas demais até. Isto às vezes deixada o carro "xoxo" e me incomodava. Muitas vezes apelava para o botão do overdrive off para ter mais agilidade. Agora, com este pequeno aumento de rotação sinto o carro respondendo com muito mais agilidade. Rotação baixa demais não é negócio pois mantém o motor longe da faixa ideal de torque. Não notei diferença perceptível no consumo até agora.

Quanto ao funcionamento não tenho queixa nenhuma ao Valvoline. Mas vamos ver o quanto dura. Só o tempo dirá. Aliás, a única queixa que tenho dele é bem curiosa é até engraçada: Como FEDE!!! Isto mesmo, tem um odor fortíssimo. Quando a encomenda chegou senti o cheiro já na própria caixa. Durante o procedimento da troca deixei derramar acidentalmente um pouco no chão da garagem daqui do meu prédio. A garagem inteira fedeu dias a fio. Ao abrir o capô do motor com o carro quente sobe o cheiro bem forte. Acredito que venha do respiro do câmbio. À vezes sente-se o cheiro até de pé ao lado do carro. Fiquei até preocupado diante da possibilidade de haver algum vazamento. Nada. tudo seco. Deus do céu como fede! kkkkk

heheh, vou tomar cuidado quando for trocar o fluido do meu carro.
Quer dizer que o fluido da MIt não é tão fedido assim?

acho totalmente inesperado esse efeito do aumento do giro do motor. Se o conversor de torque está travado, com a trilha da lock-upem contato, o carro não deveria depender da velocidade ou pressão do fluido para andar.

O fluido da Mit não é tão fedido. E quando fiz a primeira troca com o ELF não me lembro de nenhum cheiro tão forte. Quanto ao aumento de giro do motor foi pouco e na verdade até gostei.
Na verdade não acho que esteja relacionado ao conversor de torque. O CVT parece alterar a relação da transmissão no ajuste das polias mesmo. Interessante observar como o câmbio se ajusta ao fluído usado.

Em relação aos ruídos que vinha apresentando sumiram todos.

PauloEduardo escreveu:O fluido da Mit não é tão fedido. E quando fiz a primeira troca com o ELF não me lembro de nenhum cheiro tão forte. Quanto ao aumento de giro do motor foi pouco e na verdade até gostei.
Na verdade não acho que esteja relacionado ao conversor de torque. O CVT parece alterar a relação da transmissão no ajuste das polias mesmo. Interessante observar como o câmbio se ajusta ao fluído usado.

Em relação aos ruídos que vinha apresentando sumiram todos.

Hahaha, quando troquei também pensei a mesma coisa "Fedor do ..... " depois que acertei o nivel sumiu o cheiro. Ou pode ser com o tempo, apesar de ter tirado mais 2L pela seringa e colocado mais 2L e não senti o cheiro novamente.
Pode ser que tenha escorrido ai fica impregnado um tempo o cheiro.

Quanto a rotacao, o meu se manteve, nao mudou não.. continua ali 1800 1900 rpm a 100km/h.. mas o melhor mesmo é o silencio que reina novamente.

PauloEduardo escreveu:O fluido da Mit não é tão fedido. E quando fiz a primeira troca com o ELF não me lembro de nenhum cheiro tão forte. Quanto ao aumento de giro do motor foi pouco e na verdade até gostei.
Na verdade não acho que esteja relacionado ao conversor de torque. O CVT parece alterar a relação da transmissão no ajuste das polias mesmo. Interessante observar como o câmbio se ajusta ao fluído usado.

Em relação aos ruídos que vinha apresentando sumiram todos.

O da FEBI é mto fedorentão tbem, parece que vc sente ele até na boca, parece que voce tomou um gole.... O mecânico quando estava trocando até se assustou com o cheiro.. Eu claro deu mta risada....hehe

Dbarros, realmente o silêncio agora reina mesmo. A impressão que tenho é que diminuiu o ruído do próprio funcionamento do CVT. Quanto ao nível, o meu está exatamente na marca máxima da vareta. Já medi várias vezes e está sempre lá.

Marcelo, interessante o fato do Febi também ser malcheiroso. Pode ser que tenham alto grau de aditivação. Será que o forte odor está de alguma forma relacionado a qualidade?

PauloEduardo escreveu:Finalmente fiz nova troca agora com Valvoline. Foram 8L aplicados em duas parciais de 4L cada. A novidade é que fiz a drenagem eu mesmo por sucção (comprei uma bombinha manual no ML).

Na primeira parcial já notei que o fraco zunido que vinha ouvindo desapareceu. Se manifestava em alta rotação com o câmbio quente. Na segunda a coisa melhorou ainda mais. Vamos ver como o Valvoline se comporta a longo prazo.

Na dirigibilidade notei ganho de resposta em baixa velocidade e rotação. Não testei ainda na pista em alta.

Pode passar o link dessa bombinha? A retirada com essa bombinha é feita pela entrada da vareta tambem?
Quando tiver um tempinho livre podia fazer um DIY para nós?

Marcelo Rodrigues escreveu:

PauloEduardo escreveu:O fluido da Mit não é tão fedido. E quando fiz a primeira troca com o ELF não me lembro de nenhum cheiro tão forte. Quanto ao aumento de giro do motor foi pouco e na verdade até gostei.
Na verdade não acho que esteja relacionado ao conversor de torque. O CVT parece alterar a relação da transmissão no ajuste das polias mesmo. Interessante observar como o câmbio se ajusta ao fluído usado.

Em relação aos ruídos que vinha apresentando sumiram todos.

O da FEBI é mto fedorentão tbem, parece que vc sente ele até na boca, parece que voce tomou um gole.... O mecânico quando estava trocando até se assustou com o cheiro.. Eu claro deu mta risada....hehe

Mas além do cheiro ruim, como é o funcionamento dele? Ou melhor com ele no cambio?

Mas além do cheiro ruim, como é o funcionamento dele? Ou melhor com ele no cambio?[/quote]

Pois olhe, eu achei o carro bem mais disposto a andar, quando estou parado com o pé no freio a impressão que da é que ele quer sair a todo custo (ponto positivo). Porem a minha base de comparação é meio complicada, porque, quando comprei o carro tinha óleo velho, quando troquei colocaram óleo errado e agora esta com óleo correto. Neste primeiro momento a minha impressão é mto boa, teria que pegar o carro de alguém que colocou outra marca de óleo (Valvoline, ELF) para ter uma base melhor.