Central Multimidia Nissan Novo Sentra

AlexandreGuimaraes escreveu:Entrei em contato com eles e me enviaram esta resposta:


"Boa tarde Alexandre.
Sobre o Sentra, temos interface de desbloqueio de vídeo que permite instalar Espelhamento, TV digital e DVD.
Geralmente instalam TV digital e espelhamento, seria o mais usual.

Valores:
Interface R$ 820,00 – entrada AV, plug and play, integra a TV no comando do volante.
TV digital R$ 320,00
Espelhamento R$ 530,00

Envio sob consulta."

O pior que nesse valor é melhor comprar outra Central.

Se eu fosse gastar hoje algum dinheiro em central multimidia, acho que iria atrás de algo do porte deste Pioneer:



Nem sei se é compatível com nossos Sentra, mas a Pioneer sempre foi uma marca de respeito para mim, e o preço em SPaulo deste produto gira na faixa de uns R$2.700.

Não toca DVD, mas tem TV, CarPlay e Android Auto, o que é bastante bom.

42 dias passados da instalação, mandaram a NF para mim.

é Volnir, nf apenas para cumprir tabela
conseguiu se adaptar a nova CM?

WilsonM escreveu:é Volnir, nf apenas para cumprir tabela
conseguiu se adaptar a nova CM?

Eita... escrevi aqui agora um livro, mas perdi tudo...

Resumindo, pq a preguiça impera:

Wilson, com a nova skin melhorou bastante, visualmente e funcionalmente.

Já a parte sonora, a mais importante para mim, não mudou nada, esses dias conversei com um amigo que faz upgrades em equipamentos caríssimos e ele me disse que trocando algumas peças da central, a diferença é brutal, e, melhor, não sai caro. Vamos ver.

Se mesmo fazendo esse upgrade, além da troca dos falantes, utilizar amplificadores e subwoofer, não ficar ao meu gosto, aí eu apelo e em último caso compro um processador digital (dá pra achar um semi-novo entre R$2.000,00 e R$ 5.000,00).

Será que só uns auto falantes melhores não resolvem, as vezes penso em trocar os originais

Cara eu tive uma melhora considerável no som apenas utilizando um player no celular com equalizador de 12 bandas, ouço meus mp3 via bluetooth. Nem troquei nada, já achei que o som melhorou muito, mas não sou profissional em som, apenas ouço para relaxar enquanto dirijo...
Agora estou pensando em instalar alto-falantes nas portas traseiras, mas nem sei onde encontrar os adaptadores para fixar os mesmos....

Claudir trocar os alto-falantes originais já muda e em muito o som, depois que troquei os altos falantes fiquei muito satisfeito com o som, não aconselho colocar alto-falantes nas portas traseiras, não sem trocar os alto-falantes originais. Coloque alto falantes de 2 vias na frente e coaxial no tampão traseiro, compre-os de boa qualidade.
Quando vc olhar o alto-falante original vai querer trocar o mais rápido possível.

Como nasci viciado em som, vou tentar resumir para não ser chato hehehe...
Por ter orçamento sempre limitado, meus sistemas de som sempre foram bem simples, sem nenhuma pretensão. Exatos dez anos atrás, em 2006, conheci uma galera muito legal, dos bons tempos do Orkut, que também curtia som e, nesse caso, era som automotivo, uma das minhas paixões (além de som profissional e doméstico). Aprendi demais com o pessoal. Anos e anos comprando revistas especializadas não me serviu de nada, em se comparando às muitas audições que eu fiz. Fiz amizade com campeões brasileiros de sistemas de qualidade e fui aprendendo muito com eles, o pessoal é muito bacana, eles tem muito boa vontade em explicar os muitos macetes que um sistema sonoro tem. Como já disse, meu orçamento é limitado e não posso gastar milhões de dólares, então minha opção sempre foi e continua sendo tirar "leite de pedra" e, não tenho vergonha alguma em admitir, é de comprar bons equipamentos de segunda mão, claro que, com procedência conhecida. O incrível é que com apenas alguns ajustes já transformam água em vinho, mas, para chegar ao "Olimpo", não tem jeito, precisa sim de muita grana e conhecimento na área. Eu muitos anos atrás "achava" que meu sistema tocava minimamente bem. Ao ouvir sistemas muito superiores, aí sim percebi o quão ruim meu sistema era. Problema: Muita gente começa a gostar demais da brincadeira, pira e acaba viciando, gasta o que tem e o que não tem e, o que seria um prazer, se torna uma tortura, a pessoa nunca está satisfeita. Eu tento dosar minha necessidade em ouvir um bom sistema e nunca gasto além do que eu realmente posso. Por fim, quero deixar bem claro que não sou o tipo de cara que se acha dono da verdade, que "o meu é melhor" nada disso. Cada um tem seu gosto pessoal e é isso o que importa, se o seu som é original de fábrica ou se o seu sistema sonoro custou US$ 1,000.000.00, o que importa é se, ao você ouvir, você está satisfeito. Eu, sinceramente, me desculpem mas, acho o som original do Sentra muito, mas muito ruim. Minha esposa, ao contrário, acha que é muito bom. Isso que eu disse que ia resumir hahahahahaha

Mkdam escreveu:Cara eu tive uma melhora considerável no som apenas utilizando um player no celular com equalizador de 12 bandas, ouço meus mp3 via bluetooth. Nem troquei nada, já achei que o som melhorou muito, mas não sou profissional em som, apenas ouço para relaxar enquanto dirijo...
Agora estou pensando em instalar alto-falantes nas portas traseiras, mas nem sei onde encontrar os adaptadores para fixar os mesmos....

Mkdam, minha humilde opinião é (copiei descaradamente de uma regra de audiofilia):
No som, "menos é mais".
Quanto menos falantes você tem em um sistema de som, menos ajustes e menos possibilidades de erros.
Existem infinitas possibilidades do sistema dar errado.
O Sentra, por exemplo. Falantes traseiros servem apenas para mascaras as deficiências do péssimo kit duas vias dianteiro.
Faça um teste: Coloque uma música e brinque com o Fader da CM. Coloque 100% o som apenas para os falantes dianteiros. Analise.
Faça o contrário. Coloque agora apenas para os falantes traseiros. Analise.
Coloque agora o fader para tocar todos os falantes. O que existe é uma "falsa ambiência" para enganar o ouvinte.
Explico. Uma das maiores exigências na audiofilia é em relação ao "palco sonoro".
Ou seja, ao reproduzir a música, você "tem que ter a sensação de estar assistindo a música ao vivo".
Repare que nenhum show vai colocar caixas "atrás de você". Sim, o som TEM QUE VIR PELA FRENTE, pois é óbvio que não assistimos a um show de costas, né?
Feito isso, a coisa fica mais técnica, só vou dar uma breve pincelada. O tal "palco sonoro" imaginário deve ter "altura, largura e profundidade".
Ahhhhh Volnir, isso não tem como!!!
Sim, claro que tem.
Para isso bons equipamentos dispõem de Time Alignment. Por que isso? Porque os falantes não estão à mesma distância do ouvido do motorista. Repare que o falante esquerdo é bem mais próximo que o direito. O que se faz são ajustes que "atrasam" determinado canal para que cheguem aos ouvidos ao mesmo tempo. Bom, isso é só o começo. Posicionamento dos alto falantes, cabeamento específico, tratamento acústico, muito, mas muitos testes são feitos para que a audição seja um prazer.
Quando meu sistema estiver pronto, convido a todos os colegas a fazer uma audição e para tirarem suas conclusões.
Vai por mim Mkdam: Use apenas um BOM kit duas vias (midbass e tweeters) e um subwoofer no porta malas. Diversão garantida, seja qual for o estilo musical que você curta.
Abs!

legal, Volnir. Nunca fui um audiófilo de primeira, realmente equipamentos de som são caros para o meu padrão, mas eu admiro os sistemas de som. O carro parece o ambiente ideal para sonorização. Olha, tenho um headphone 7.1, mas o som nem fica tao grandioso assim, creio que as gravadoras costumam gravar somente dois canais de audio, então este headphone se mostrou um autêntico desperdício de dinheiro.

qual marca equipa os B17?
no caso do meu B16 é um rockford fosgate, nas verdade as caixas acústicas são da marca e provavelmente também o módulo. Já a telinha da minha CM nem sei, deve ser genérica, pelo foi o que me informou a rockford.

Eu acho muito bom o som do meu B16. Pra mim importa bastante a clareza do som, tipo ao ouvir uma sinfônica, tem de ser possível ouvir cada instrumento da orquestra. Acho que o pessoal chama isso de distorção harmônica, quanto menor melhor.

Além do sistema de som, o uso de cabos e um MP3 não comprimido ajuda muito, difícil é encontrar formatos lossless como .ogg. E não tenho usado o bluetooth, exatamente porque este método usa alguns algoritmos de compressão.

Wilson, eu também estou à anos-luz de ser audiófilo, uma por não ter $$$$$ para bancar esse hobby caro e outra por não concordar com muitas teorias que existem por aí.

Esses dias fiquei surpreso ao ler a coluna de um grande audiófilo, que tem 93 anos e uma lucidez que faz inveja a mim hahahaha... leia, vale a pena:



"Antes eu era doido; após os 90 anos tornei-me "normal"; antes construía salas domésticas para a reprodução do som musical; hoje as desmonto; esta é a primeira que montei: no Rio, na Praça Dr.Del Vechio; com 50 m². Os alto-falantes eram os célebres QUAD Eletrostático Mod. 55; o teto era de gesso espesso moldado em forma de pirâmide de base quadrada; os dispersores do teto, também em gesso; os dispersores da parede dos fundos (esta de tijolos aparentes, sólidos, em a qual instalei dois falantes de 15" da Wharfedale, em "true infinite baffle"), com telhas de amianto; o som... Que som? A sala era para se ver, não prá se ouvir! (E há muitas por aí assim...). Quando me dei conta de que um reles fone "ching-ling" de DEZ REAIS reproduzia melhor, MUITO MELHOR do que minha famosa "sand-filled" de ALGUNS MILHARES, aí "sartei" fora: ACABEI COM TUDO! Ora, antes eu era doido; após os 90 anos tornei-me "normal". Ou não, como duvidaria Caetano Veloso."

Então, não fale mal de seu fone 7.1 hahahaha... por falar nisso, eu tenho um da Sony e é bem divertido jogar PS4 com ele, você "percebe" barulhos vindo de todas as direções.

Pois bem, perguntei ao Holbein, que foi quem escreveu acima, se ele estava falando sério ou era uma "pegadinha". Ele respondeu:

"Em termos de replicação do som musical, Volnir Pontes, SIM, soam muito melhor; porque a audição com fones de ouvido não acrescenta, quando muito, limita; já sala, qualquer sala, acrescenta: acrescenta as idiossincrasias da sala, suas ressonâncias, seu peculiar tempo de reverberação, seus ecos, suas carências nas notas baixas etc.; o que não acontece com fones;o limite nos fones depende da técnica de fabricação a que chamo de ergonomia: um reles "ching-ling" dinâmico soa quase igual a um dinâmico de griffe; quase igual. Já um planar (ou isodinâmico) soa bem superior aos fones dinâmicos; e os eletrostáticos, muitíssimo mais. Estes, porém, são danados para dar problema, e quando um curto acontece - e um eletrostático é um "capacitor" com dielétricos ativos - não há ninguém que repare; só outro novo, e custam caríssimos! Sou "véio" mas não estou ainda a bater pino... "

Ou seja, nem sempre a solução mais cara é a melhor solução... talvez eu gaste milhares de reais no som do Sentra e nem assim fique a meu gosto, mas é um risco que tenho que correr.

Quanto a RF... marca notoriamente conhecida pela grande qualidade, com certeza vc está muito acima do som original que vem no B17!

Volnir, cara você deu uma aula... fiquei maravilhado.
No caso de instalar um kit 2 vias, qual potência devo escolher para usar com o som original, sem necessidade de amplificadores?
Um kit desses valeria a pena:
http://www.premiershop.com.br/kit-2-vias-6-bravox-diamond-cs60d-140-watts-rms.html

hheheehe esse Holbein parece ser uma figuraça.

em som doméstico/comercial a marca que aprendi a respeitar é a Klipsch, é interessante ver como anda a tecnologia no ramo. Os speakers da marca incorporam uma gama bem diferente de materiais, como titânio e cerâmica. Já no ramo automotivo, eu nunca ouvi falar de falantes para carro com cone cerametallic, por exemplo.

Aqui onde eu moro, o que mais vejo são sistemas extremamente potentes, uma vez um colega deixou o som do carro ligado com as portas abertas para demonstrar, o que ele conseguiu foi arriar a bateria do carro em menos de 1/2 hora. Potência até é bom nas músicas "easy listening" ou com arranjos mais pobres e simplórios.

em som doméstico, se deixo baixo o som se perde no ambiente, mas se aumento demais, sinto a reverberação, dá um efeito horrível. Já num carro, um ambiente confinado, pra mim conta muito a fidelidade sonora, porque eu ando de sempre de vidros fechados, então não preciso abusar do botão de volume. Eu acho o som do meu Sentra muito bom, pra mim soa melhor do que no meu headphone 7.1, que sempre me pareceu ter um som meio "metalizado".

O headset 7.1 Gold da Sony é exemplo de hardware caro, muito bom, mas que um headphone comum de concha dá o mesmo resultado. E hardware de som sempre foi muito caro, por isto que sempre dediquei mais atenção a parte do software. Uma boa codificação do MP3 dá bons resultados, talvez tão bom quanto trocar o processador/decodificador. Apesar de que paraa imensa maioria das pessoas é difícil distinguir o som de CD do som de um MP3.

No PS4 existia um software de equalização para o Gold, mas foi descontinuado, pelo menos aqui no Brasil não dá mais para baixar o app, pena. E tem a questão de quantos canais foram gravados.

Interessante esta questão do delay dos falantes, eu conhecia dos sistemas domésticos, que auxiliam a criar a ilusão de som 3D, não achei que se aplicaria a um carro, que usamos para ouvir música em 2.1 canais.

mkdam, dá uma olhada nos Rockford Fosgate neste link

http://www.leandrinistore.com.br/leandrini/departamento/9440/rockford+fosgate

tem alpine, JBL também.

Um problema que vi nos falantes originais do B17 é que eles tem impedância de 2 ohms.
A grosso modo, é assim, quanto maior a impedância, "imagina-se" maior qualidade.
O problema é, quanto maior a impedância, maior a potência aplicada é necessário.
"Se" um falante suporta até 100wrms (em 2 ohms) e o amplificador fornece exatos 100wrms (nos mesmos 2 ohms), ao trocar simplesmente o alto falante por um que suporte 100wrms (em 4 ohms) a potência do amplificador que era de 100wrms em 2 ohms, cairá pela metade (essa regra não é exata e não vale para todos os amplificadores, depois explico).
Ou seja, você terá um falante que suporta até 100wrms mas com apenas metade da potência sendo aplicada nele.
E quais os problemas? No caso do falante original, é sabido que ele tem qualidade sofrível. Então, não é por ter impedância inferior que significa ser pior. Nesse caso sim, mas podemos ter casos de falantes de impedância menor, terem maior qualidade.
Para não confundir vocês (hehehe) falando agora de potência, não pensem que um alto falante de 100wrms TOCARÁ MAIS ALTO que um alto falante de 50wrms. Ele APENAS suporta mais potência sem queimar.
E, por falar em QUEIMAR, muitas pessoas imaginam que o maior fator de queima seja potência em excesso.
Errado.
O maior fator de queima de alto falantes é, pelo contrário, é enviar sinal fraco e distorcido.
Dr. Homero Sette, conhecidíssimo no mundo do áudio, ensinou que um sistema deve ter o dobro ou até quatro vezes a potência que o alto falante suporta. Percebam que a medida "RMS" geralmente é apresentada como "metade" da "max". Falante de 100wrms, aparece tb como 200wmax. Ou seja, ele suporta, por um determinado tempo, o dobro do que a potência rms admite. Claro que tudo isso tem que ser feito com muito cuidado, medindo tensão e etc.
Um exemplo prático foi um kit duas vias da Bravox que eu instalei, que suporta 100wrms por canal. Usei um amplificador que enviava 90wrms por canal. Péssimo. Falei mal do falante na época por um bom tempo. Até que troquei o amplificador por outro, de 200wrms por canal. Ajustei o ganho, tudo direitinho. Pronto, parecia que o alto falante era outro. Muito, mas muito melhor. Caramba, escrevi outro livro, são 18 horas e preciso ir pra casa hehehehe...
Abs!

Carambola, agora eu vi que não entendo necas de som..... Sempre achei que alto falantes com menor potência que o amplificador podiam aquecer a bobina e queimar... Isso ficou muito confuso, um alto falante de 2 ohms ligado em paralelo com o alto falante traseiro mais o tweeter deve ficar com uma impedância muito baixa... Onde vou achar alto falantes bons que sirvam?

Isso varia muito de modulo tbm viu..pois em modulo de 1 ohms vc pode ligar falantes de 16 ohms..desde que respeite se é em paralelo ou em sequencia....pra quem quer com um unico modulo ligar tudo certo seria um de 5 canais..4 pra estereo e 1 mono pra sub...seria o ideal, tipo um kit duas vias frente mais dois porta tras ou tampão mais um sub...tudo dividido por capacitores....

Qto a potencia sempre o modulo tem que ser maior que o falantes..se possivel o dobro de potencia seria o ideal...mas com 50% a mais já fica bom..só não querer erguer ao maximo...pois suporta até mas por pouco tempo....

uma coisa que eu sempre leio nos sistemas de som extreme hi-end de marcas como Bang & Olufsen, Bowers & Wilkins, Bose é que usam uma quantidade absurda de falantes, mais de 30.

que nem neste sistema da Bowers, que tem inclusive uma espécie de régua e twitter no painel do carro.



os subwoofers do sistema tem inclusive sistema de resfriamento, em algumas partes estes malucos usam até diamantes, pois é material indeformável, garantindo a qualidade da reprodução sonora.

Outra coisa que eu achei curiosa, alguns destes sistemas fazem propaganda de som 3D, o que também é surpreendente, parece que vai exatamente contra o conceito do palco sonoro que o Volnir comentou acima, e que é realmente o entendimento que todo mundo sempre me falou em termos de som automotivo.

São sistemas sSó para ver, admirar e sonhar. Custam na casa de USD60k para cima.

Wilson, uma vez o programa "Fifth Gear" - aqui no Brasil conhecido como "Quinta Marcha", do Discovery Turbo, mostrou esses sistemas que eu chamo de "supra sumo do máximo" hehehe...
Por incrível que pareça, o pessoal do programa achou defeitos nesses sistemas...

O máximo em qualidade que eu ouvi em sistemas multicanal, foram dois sistemas 5.1 (que eu achava impossível de se obter dentro de um carro).

Aí, claro, esqueça o "palco sonoro" e fica valendo o máximo que você consegue em efeitos especiais. Lembro que em um carro assisti um trecho de "Transformers" e fiquei impressionado com o que ouvi. Parecia sim uma "mini sala" de cinema.

Já o outro era o carro-show da marca Clarion, que um amigo meu expôs no Salão do Automóvel. Escutei "Eagles - Hotel Califórnia". Desde aquele dia, nunca mais ouvi essa música com a mesma qualidade hehehehe...

Claro que meu parco conhecimento é infinitamente inferior ao dos engenheiros que elaboram esses sistemas mas mesmo assim ainda acho que, quanto menos falantes, menos ajustes e maiores chances de atingir um bom resultado.

Certas coisas eu não consigo digerir, sinceramente. Por exemplo, tenho um DVD da B&W onde eles mostram como é feita a construção de caixas e dos alto falantes usados por eles.
Sabemos que nosso "restrito" leg auditivo compreende a faixa dos 20hz a 20khz. Ou seja, abaixo dos 20hz e acima dos 20khz, simplesmente não ouvimos (e isso uma pessoa jovem, com 100% da audição - o que não é meu caso, pois não ouço nada acima de 17khz).

Pois bem, a B&W explicava o porque de fabricar tweeters que conseguem reproduzir sons acima de 30khz e até de 50khz. Pra que, se não conseguimos ouvir isso? Eles explicam mas, eu, não concordei hehehehe... já em relação às baixíssimas frequências, abaixo dos 20hz, eu concordo porque dá o "peso" ao som, onde não conseguimos ouvir mas "sentimos" o que está sendo tocado.

Eita que escrevi demais de novo hehehehe

Volnir, vc é uma enciclopédia de som automotivo.

esta questão das frequências altas eu sempre considerei ser um mero colateral benéfico, falantes bem construídos em boas caixas de ressonância, utilizando materiais de qualidade acabam gerando frequências no nível do ultrassom.

4 oitavas de um piano tem notas na frequência entre 66Hz e 990Hz (suficiente para a imensa maioria das músicas), a nota mais grave de um piano é de 27,5Hz, e a mais aguda na casa de 4,1kHz. Eu também não escuto nada nas faixas de frequência mais alta, mas para quê, se pouquíssimas músicas precisam.

as baixas frequências sim são legais, porque dá para sentir o som no corpo.

Wilson, eu sempre curti Bass, sou um Basshead assumido... assista o vídeo que um americano fez, tocando uma música que eu fiz 4 anos atrás... quase que a casa dele cai hahahahaha...

@volnir: muito doido....
Como diz um colega mineiro, coidilôco, sô...

tem uma lenda que diz que alguns engenheiros de som costumam capar fora sons com frequência abaixo de 20 Hz, consideram lixo, tipo ruidos ambientes que não foi possível isolar, sons de ônibus passando, por exemplo, ou algo do tipo ruído branco, inútil.