Sentra esportivo

Em 2012 a Nissan encerrou a produção do SE-R e Spec-V, duas versões esportivas do Sentra.

O Sentra no Japão e USA sempre foi visto como um carro barato, e o SE-R e Spec-V conquistaram inúmeros fãs ao redor do mundo.
Como era um carro relativamente barato nos USA, o Sentra foi amplamente usado por pilotos amadores, em track days, e sempre foi muito aberto as customizações.

É até estranho a gente ver hoje o Sentra como um carro executivo, e aqui no Brasil praticamente um carro do segmento de entrada dos carros mais luxuosos.

Provavelmente tem a ver com visão pragmática de negócio da Nissan de hoje, veículos sem volume de vendas e lucratividade saem rapidamente do line-up da montadora.



tem um pouco mais sobre o Sentra no blog: http://www.nissanclube.com.br/2016/07/sentra-um-pouco-da-historia-do-modelo.html

Wilson, lendo esse seu tópico, me lembrei que anos atrás alguns amigos e eu conversávamos sobre o Civic. Se aqui no Brasil ele "era" (ainda é?) considerado um "carro de luxo", lá fora era/é considerado um carro meramente popular. Independentemente do que acham (brasileiros x gringos) eu acho que a personalização de um carro tem lá seus pontos positivos e, também, negativos.

Um dos pontos principais que eu acho que um carro tem que ter, é personalidade.
Nada pior que olhar para um carro e ficar na dúvida "o que ele é"...ou seja, se você não consegue nem distinguir o modelo, então ele não é importante. Claro, não estou falando de versão. O problema é que tem tanta coisa parecida nas ruas, que tem horas que só olhando para as letrinhas da traseira do carro para saber o que é...

Eu particularmente gosto de opções fornecidas pela própria montadora. Entre um carro "turbo" (de fábrica) e um "turbinado" (que vive mais tempo na oficina do que em sua garagem) nem preciso dizer qual eu prefiro, né.

Existem personalizações básicas, bacanas, que não parecem adaptações mal feitas. Essas, eu curto. O problema é que muitas vezes o dono do carro não tem senso do ridículo e parte para o "Xtreme-Xuning" hahahahaha (Com "xis" mesmo, não errei não hahahaha). Perdi as contas de quantas vezes eu vi carros populares, bem velhos, rebaixandos ao extremo, ostentando rodas enormes que devem custar muito mais que o próprio carro hahaha...

Sim, existem também os "carros de exposição", seja modelo novo ou clássico, impecáveis, brilhantes, limpíssimos, super-rebaixados, que são lindos de se ver mas... com nossa pavimentação de 384º mundo, pode esquecer.

Falando das versões dos nossos amados Sentras, é uma pena sim não mais existirem as versões esportivas. Fóruns gringos especializados em Sentras e Sylphys estão recheados de modelos com os mais variados tipos de personalização. Já aqui no Brasilzão velho de guerra, seja um parafuso que for, temos que recorrer à importação. Ou, comprar na CCS, sabendo que está pagando umas 10 vezes o valor que o produto deve custar.

Enfim... a NISSAN, acredito eu que quer que o Sentra tenha a imagem de "carro de tiozão-esportivo-sem sem careta".

Fala sério! kkkkk

tem gente especulando que nos USA a Nissan gostaria de oferecer o motor 1.6 turbo no Sentra, e talvez um turbo também para o Altima. Lá o carro de tiozão é o Maxima, com seu console enorme e detalhes em madeira.

Aqui no Brasil acho que nem chegamos a ter vendas regulares do SE-R. Sei que um destes que rodava no Brasil deu PT anos atrás.

Aqui não tivemos chance de uma cultura gearhead, como tem nos USA e mesmo no Japão, tudo muito caro por causa de impostos e taxa de câmbio.

A coisa é tão devagar no Brasil que nem aerofolio do B16 a gente encontra (tem de ser aquele que dá para adaptar o brake light).

a própria Nissan parece meio desinteressada com a divisão Nismo.

lembrei agora, todo dia vejo um corsinha modificado estacionado na avenida da esquina de casa.

rodas, somzão que ocupa todo o porta-malas (óbvio, todo dia ele deixa a tampa do porta-malas aberto ;-) ), tem até um aerofolio, ehehehe

o cara pintou de verde-limão, ficou um autêntico hot wheels

mas é até bonitinho, sim. Fato é que tunagem depende de carro barato, pelo que eu entendo.
Aí os equipamentos valem muito mais que o próprio carro em si!

Na minha opinião há carros que embora não deem lucro são convenientes por expor e de algum modo promover a montadora. São "carros-vitrine". Entre eles coloco Civic SI. Já o Sentra SE-R nasceu para enfrentá-lo.

o SE-R incluindo a versão Spec V fez sucesso nos EUA mas acredito que Tio Carlinhos, pragmático como ele só deve estar mantendo o 370z e o GT-R nesta linha apenas. No resto mandou passar o rodo.

Aqui no Brasil, só atendo-se as três principais japas, Toyota Camry e Honda Accord são exemplos disso. Aposto que não dão lucro algum pois são muito raros de se ver por aí. O Camry então se vi uns 5 ou 6 na vida vi muito. Accord ainda se vê mais. Outro exemplo é o Azera. Será que dá lucro real? Será? Daí pergunto; custava a Nissan manter o Altima e voltar com o Maxima? Não para ter lucro direto mais para expor uma imagem de luxo, sofisticação e desejo à montadora, formar mindshare. Isso faz parte do jogo e no fim ajuda a alavancar as vendas.

Aparecer nas Olimpíadas pode ser legal (será?) mas é um evento dissociado a automóveis. Tipo da coisa que se vê mil vezes mas não desperta o interesse de ninguém. Não aciona o gatinho. Gasta-se uma grana preta para pouco ou nada.

Falando nisso cadê o GT-R? Daqui a pouco vão amarelar como sempre.

Sinceramente começo a questionar o que esta montadora está fazendo aqui no Brasil. Parece um peru bêbado que não vai a lugar algum. Até o Paraguai tem um portifolio de modelos muito maior do que o nosso.

WilsonM escreveu:tem gente especulando que nos USA a Nissan gostaria de oferecer o motor 1.6 turbo no Sentra, e talvez um turbo também para o Altima. Lá o carro de tiozão é o Maxima, com seu console enorme e detalhes em madeira.

Aqui no Brasil acho que nem chegamos a ter vendas regulares do SE-R. Sei que um destes que rodava no Brasil deu PT anos atrás.

Aqui não tivemos chance de uma cultura gearhead, como tem nos USA e mesmo no Japão, tudo muito caro por causa de impostos e taxa de câmbio.

A coisa é tão devagar no Brasil que nem aerofolio do B16 a gente encontra (tem de ser aquele que dá para adaptar o brake light).

a própria Nissan parece meio desinteressada com a divisão Nismo.

Wilson, que que sei é que por aqui existem alguns SE-R (B15 principalmente) que vieram por importadores independentes.

Wilson, as fotos dos Sentras esportivos não estão aparecendo lá no Blog.

Eu acho, opinião minha somente e compartilhada pela minha esposa tbm,que a Nissan do Brasil é a pior de todas das Américas....não tem um portofólio bom de veiculos, não da uma assistencia boa pra gente, omite dados de mecanicos e de auto-eletricos, esconde dados e dificulta vida até dos mecanicos de suas CCS...e não tem um leque de opcionais, como Wilson falou , disponivel pra gente...e abandona veiculos facil que são bons, por falta de interesse, tiraram livina..tiida...a Pathfinder que era uma baita SUv , nem propaganda direito fizeram dela e ai vai...é nestas hr que eu desanimo em ter nissan e ando pensando muito em sair da marca...nunca pensei que falaria isso..mas estou sim....

Isso falando em Nissan viu não no geral, pelo amor de Deus!

@PauloEduardo: abri o blog e as fotos do Sentra SE-R estão aparecendo para mim.

@andre fachini
o problema que a gente sente no atendimento do Nissan é derivado da falta de investimento das oficinas, seja em equipamento, seja em treinamento.

As coisas básicas no Nissan não tem tanta complicação não, tem muito mecânico que toca terror no cliente, dizendo que é difícil, que se mexer sem saber pode dar problema. Dão uma valorizada no próprio serviço, vc me entende.

Seja em oficina independente seja em css, o problema é que costumam oferecer e trocar peça às vezes sem necessidade, ou diferente da marca/especificação que a gente quer. Exemplo típico é a cristalização de pintura e descarbonização do motor que me oferecem toda hora.

Alguns anos atrás muito mecânico nem deixava Nissan entrar na oficina, hoje tá muito mais tranquilo. E agora já tem peça alternativa no mercado com fabricação local, preços cairam bem.

Sei lá, me sinto muito disconfortavel com o tratamento dado pela Nissan pra gente aqui no Brasil..hj sei que é lançamento e estão apostando tudo nele, mas só tem olhos para o Kicks...nem lembram mais do Altima e subiram muito o sentra ao ponto de despencar a venda dele....mesmo vcs dizendo que perto do outros ainda é barato...como não tem uma firmesa na sua revenda de usado tinha que ser pelo menos 15.000 mais barto que seus concorrentes diretos, como já foi um dia, para animar futuros compradores...o que hj não acontece mais....

Acredito que esta estratégia vem da matriz (Renault), que também patina no Brasil. Retirou de linha praticamente todos os Renaults autênticos colocando em seu lugar Dacia de quarto mundo. Abandonou o Clio além de oferecer um serviço autorizado bem na média do Brasil, ruim.

Na minha opinião a Renault já foi bem mais forte no país do que é hoje. Como toda francesa enfrentou forte preconceito de início, mas seus bons produtos conseguiram quebrar o tabu. Bons carros como o próprio Clio, Megane, Kangoo, Twingo, Laguna, Scenic, etc, ajudaram muito a montadora a reverter esta situação. Agora, ao invés de surfar na onda a montadora engata a ré e faz questão de trazer o estigma de "francês porcaria" de volta. Enquanto isso Peugeot e Citröen ainda sofrem muito com esta má fama no Brasil. Jamais conseguiram se livrar dela seja ela justa ou injusta.

E para esta vala a Renault arrasta a Nissan junto. Como eu gostaria de ver a Nissan independente novamente

olhando do ponto de vista econômico, a gente paga por um bem com capacidade de durar 10 ou 20 anos, e deseja usar durante apenas 2 ou 3 anos, ou seja pagamos 100% do valor de um bem pelo qual vamos usar somente 15% da vida útil.

No mercado de usados, o que vale é oferta e procura, micro-economia pura. O preço do usado, neste sentido, é o preço justo do bem.

Pra vender o zero mais caro, surge o tal de marketing exatamente para tentar subverter um pouco as leis de mercado, alterando em particular o lado da oferta. Coisas do tipo, só nós temos a tecnologia tal, nós somos melhores que os similares, melhores pontos de venda, melhor plano de financiamento e coisas do tipo.

Ter uma linha bem ampla, com esportivos, turbos é muito bom para marketing da marca, mas certamente vende pouco. Estes carros, na realidade econòmica atual, fazem sentido só para as parcas importações diretas, e para sistemas de build-to-order.

Eu pessoalmente simpatizo muito com o modelo de venda sob encomenda.

Se eu pudesse manter os meus ex carros eu manteria todos, pois eu ajeito todos qdo estão filés deu 2 ,3 anos(com excessão da Scenic que fiquei por quase 7 anos) eu os vendo....kk..certo seria ficar até acabar mesmo...